Empregabilidade e empreendedorismo. Estes dois termos, muito discutidos hoje em dia, merecem atenção especial por parte dos gestores de negócio. Afinal, a empresa não pode deixar o funcionário estagnar, sob o risco de perder competitividade no mercado e se ver suplantada pelos concorrentes. Felizmente muitas organizações já se deram conta disso. Além das universidades corporativas, várias companhias pagam os MBAs e os mestrados de seus funcionários. Algumas patrocinam esses cursos em formato in company, para facilitar a participação de seu pessoal e garantir que os cursos tratem de questões de interesse do negócio. Da mesma maneira, treinamentos e atividades que visam desenvolver o lado empreendedor do funcionário começam a ser mais frequentes. Diversos cursos procuram desenvolver essa competência nos funcionários com o objetivo claro de incentivá-los a assumir riscos e a tocar suas atribuições e equipes como se estivessem gerindo uma miniempresa dentro da empresa-mãe. Meu raciocínio pode até ser visto como algo perigoso por certos gestores. Afinal, se investimos demais em um funcionário para torná-lo cada vez mais competente, podemos estar preparando esse profissional para, um dia, trabalhar em um concorrente. Da mesma maneira, se incentivamos o empreendedorismo de quem trabalha conosco, essas pessoas podem acabar saindo da companhia para montar sua própria empresa. Acontece que, mesmo nesses casos, eu sempre procuro ver o lado bom. Quem sabe o funcionário não sai para trabalhar em um cliente, em vez de ir para um concorrente, e nos ajuda a vender ainda mais para esse mesmo cliente? Quem sabe não monte uma empresa que, no futuro, vai gerar emprego para um amigo ou um filho meu? Eu acredito que os investimentos nos funcionários sempre acabam revertendo em coisas positivas para a empresa. Pode até acontecer um ou outro caso de insucesso, mas a média, em geral, costuma ser extremamente positiva para a organização. E, sem dúvida alguma, para os funcionários também.
FONTE: VOCÊS/A - FALA, PRESIDENTE - Luiz Eduardo Rubião - Diretor-geral da Chemtech.

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